As palavras podem ter diferentes quantidade de sílabas.
Palavras com uma sílaba - monossílabas
palavras com duas sílabas - dissílabas
palavras com três sílabas - trissílabas
palavras com quatro ou mais sílabas - polissílabas
quinta-feira, 21 de dezembro de 2017
segunda-feira, 18 de dezembro de 2017
sábado, 16 de dezembro de 2017
para colocar em prática
O Curupira
No fundo das matas, bem longe das cidades e das aldeias, quando soam gritos longos e estridentes, é o Curupira que se aproxima.
O melhor que se faz é sair dali correndo.
O Curupira é um anão de cabelos vermelhos, dentes verdes e com os pés virados para trás. Para os índios, ele é o demônio da floresta. Corre atrás deles, enfurecido, para bater e até mesmo matar. Para se protegerem, quando se afastam de suas aldeias, os índios deixam pelo caminho penas de aves, abanadores e flechas.
O Curupira é o protetor das árvores e dos animais. Batendo nos troncos das árvores como se fossem tambores, testa a resistência delas, quando ameaça cair uma tempestade.
Ele odeia os homens que caçam e destroem as matas. Por isso, gosta de deixar os caçadores perdidos dentro da floresta. Quem vê o Curupira perde totalmente o rumo, não sabe mais achar o caminho de volta...
Para atrair suas vítimas, o Curupira, às vezes, chama as pessoas com gritos que imitam a voz humana.
As histórias do Curupira são contadas em todo o Brasil. Em algumas regiões, ele tem o nome de Caipora ou Caapora, e aparece, freqüentemente, montado em um porco-do-mato.
Responda:
1- Como é o Curupira?
2 - O que o Curupira faz com os caçadores?
3 - O que o Curupira faz para atrair suas vítimas?
4 - Que outros nomes o Curupira tem em outras regiões do Brasil?
5 – Assinale somente a alternativa correta:
a) Na floresta, que sinais anunciam que o curupira está chegando?
( ) Gritos longos e estridentes.
( ) Árvores destruídas no caminho.
( ) Rastros de porco-do-mato.
( ) Sons de tempestade.
b) O Curupira testa a resistência das árvores para
( ) protegê-las dos índios.
( ) saber se elas não cairão com a chuva forte.
( ) atrair sua vítimas humanas.
( ) assustar os destruidores da floresta.
c) A história do Curupira é sobre um
( ) demônio que assusta os animais da floresta.
( ) índio que usa abanadores e flechas.
( ) homem que se perde na mata e fica apavorado.
( ) anão que protege as árvores e os animais.
d) O Curupira vive em
( ) aldeias. ( ) cidades. ( ) matas. ( ) troncos.
e) As pessoas têm medo porque o Curupira
( ) persegue quem destrói a natureza.
( ) toca tambores escondido durante a noite.
( ) protege as árvores das tempestades.
( ) ataca os animais selvagens e perigosos da mata.
f) No texto, a palavra enfurecido significa
( ) apressado. ( ) furioso. ( ) desajeitado. ( ) barulhento.
6 - Escreva a quem refere-se os pronomes grifados nas frases abaixo:
a) Para os índios, ele é o demônio da floresta.
b) Eles deixam pelo caminho penas de aves, abanadores e flechas.
c) O Curupira odeia os homens que destroem as matas, por isso gosta de protegê-las dos caçadores.
7 - Grife no texto uma palavra monossílaba, uma dissílaba, uma trissílaba e uma polissílaba. Depois transcreva-as para a tabela abaixo:
MONOSSÍLABA
|
DISSÍLABA
|
TRISSÍLABA
|
POLISSÍLABA
|
8 – Grife, de azul, cinco palavras da lenda (aleatoriamente). Depois escreva-as abaixo em ordem alfabética.
9 - Assinale a alternativa em que todas as palavras estão escritas corretamente.
( ) estridente – índios – deixan
( ) enfurecido – tanbores – destroem
( ) tronco – tempestade – caçam
10 - No trecho ¨Quem vê o Curupira perde totalmente o rumo, não sabe achar o caminho de volta...¨ . As reticências foram usadas para indicar:
( ) uma pergunta.
( ) a continuidade de uma idéia.
( ) a fala de alguém.
Atividade enviada por Silvana para o grupo Pedagogia dos Sonhos Possíveis.
http://profhelena4e5ano.blogspot.com.br/search?updated-max=2011-03-20T18:56:00-03:00&max-results=7
A formiga e a Pomba
Uma Formiga foi à margem do rio para beber água e, sendo arrastada pela forte correnteza, estava prestes a se afogar. Uma Pomba que estava numa árvore sobre a água, arrancou uma folha e a deixou cair na correnteza perto dela. A Formiga subiu na folha e flutuou em segurança até a margem. Pouco tempo depois, um caçador de pássaros veio por baixo da árvore e se preparava para colocar varas com visgo perto da Pomba que repousava nos galhos alheia ao perigo. A Formiga, percebendo sua intenção, deu-lhe uma ferroada no pé. Ele repentinamente deixou cair sua armadilha e, isso deu chance para que a Pomba voasse para longe a salvo.
Autor: Esopo
Moral da História: Quem é grato de coração sempre encontrará oportunidades para mostrar sua gratidão.
(A formiga e pomba www.contandohistoria.com/formiga.html)
05. Este texto é uma fábula porque apresenta características como
(A) humor e seres encantados.
(B) instruções e imagens.
(C) tabelas e informações científicas.
(D) animais como personagens e moral da história.
06. O texto começa dizendo Uma formiga sedenta veio à margem do rio para beber água. Para alcançá-la devia descer por uma folha de grama. A palavra sublinhada refere-se a
(A) grama.
(B) água.
(C) folha.
(D) formiga.
07. A formiga se salvou da correnteza porque
(A) o rio parou de correr.
(B) o caçador a tirou de dentro do rio.
(C) caiu um galho de árvore em que ela se apoiou.
(D) ela subiu numa folha de árvore jogada ao rio pela pomba.
08. A formiga viu o caçador preparado para caçar a pomba no momento em que
(A) se debatia na correnteza.
(B) alcançou a terra.
(C) se escondia atrás de uma árvore.
(D) foi presa pela rede do caçador.
09. No início do texto, diz-se que a formiga estava sedenta. Isto significa que a formiga estava com
(A) fome.
(B) frio.
(C) sede.
(D) calor.
10. "Uma boa ação se paga com outra". A frase, escrita entre aspas e em letras maiores que as do texto, indica
(A) a moral da história.
(B) que a história acabou.
(C) a amizade que se formou entre a pomba e a formiga.
(D) que foi o caçador de pássaros quem falou.
Profª. Winnie Vanessa Pereira Araújo
http://profhelena4e5ano.blogspot.com.br/2011/03/
para colocar em prática
Paragrafação
1- Um menino com mania de cientista deixou um aviso preso na porta do seu quarto. Leia-o, e encontre os erros que o menino por distração acabou cometendo. ( 8 erros) Depois reescreva o bilhete, fazendo as correções:
querida família,
mantenha distância do meu quarto – laboratório. estou trabalhando em experiências úteis à humanidade.
pense no privilégio de ter um gênio em casa, que logo entrará para a história, e não perturbe.
mauricio
a) Para quem é o bilhete?
________________________________________________________________________________________________________________
b) Quem escreveu o bilhete?
________________________________________________________________________________________________________________
c) Qual o assunto do bilhete?
________________________________________________________________________________________________________________
d) Por que nesse bilhete não tem data?
________________________________________________________________________________________________________________
2-Reescreva o texto em 4 parágrafos e coloque o título:
A Partida. Depois de instalado, o astronauta acionou a alavanca dos controles e, como num passe de mágica, tudo começou a funcionar. Acenderam-se as luzes, os painéis se iluminaram, o motor foi acionado e o radiotransmissor começou a emitir sinais. O astronauta ajustou os fones ao ouvido e disse que estava pronto e que lhe desejassem boa sorte. E, um minuto após, a nave não era mais que um pontinho luminoso, nos painéis de controle da Terra.
1- Copie o texto, colocando o título e fazendo os parágrafos:
- Título
- 1º parágrafo : A chegada do pacote
- 2º parágrafo : Como era e a quem se destinava
- 3º parágrafo : Tentando saber sem abrir
- 4º parágrafo : Receio de saber
- 5º parágrafo : Decisão
A Surpresa. Não estava em casa quando o trouxeram. Era pequeno, embrulhado com papel-veludo e um cartãozinho escrito a máquina: para Serafina. Segurava o pacote, devia ser uma caixinha, sentia-lhe o peso, cheirava-o. Mas o pacote não dava nenhuma pista: nem som, nem cheiro, nem textura que deixasse adivinhar o conteúdo. E por que não abrir? Porque ali podia haver a realização de um sonho, como também ser apenas a expressão de uma brincadeira de mau gosto. De vez em quando, ela também não aprontava? Tinha de abrir. E seria agora. Um dois e ...
a) Continue o texto contando o que aconteceu depois: o que era o pacote, o que fez com ele, como a personagem ficou, etc.
b) Retire do texto:
-uma frase interrogativa:____________________________________
_______________________________________________________
-uma frase negativa:_______________________________________
________________________________________________________
2- Empregue a letra maiúscula onde for necessário. Reescreva o texto em seu caderno fazendo as devidas correções:
o diário popular informou que ainda existem índios no estado de mato grosso e que o escritor das crianças monteiro lobato, nasceu na cidade de taubaté.
http://profhelena4e5ano.blogspot.com.br/2011/03/paragrafacao.html
Cada bloco de um texto com sentido completo chama-se
parágrafo
O parágrafo é marcado pela mudança de linha e por um pequeno
afastamento da primeira linha do texto em relação à margem esquerda da folha.
li http://www.klickeducacao.com.br/conteudo/pagina/0,6313,POR-592-2525,00.html
Passos sugeridos |
quarta-feira, 6 de dezembro de 2017
QUEM CONTA UM CONTO AUMENTA UM PONTO
O conto de fadas apresenta uma sequencia com início, meio e fim, ou seja, introdução, desenvolvimento e desfecho ou final.
os contos de fadas,e em geral, começam com a expressão ERA UMA VEZ.
Toda narrativa organizada em parágrafos é uma narrativa em prosa.
em geral, um cono de fadas acontece em determinado lugar.
em geral, os contos de fadas têm acontecimentos mágicos e final feliz. Suas personagens são príncipes, princesas, fadas e bruxas.
quem vivencia os acontecimentos do conto de fadas são as personagens.
quem narra o conto de fadas é o narrador.
Os contos de fadas costumam começar com a expressão ______________________________
Os contos de fadas, em geral, têm personagens como _____________________, princesas, _______________________, bruxas; acontecimentos _____________________________ e final ___________________________________.
Todo conto de fadas é uma ____________________.
Todo narrativa organizada em parágrafos é uma ___________________ em _______________.
Em geral um conto de fadas acontece num certo ___________________
Quem conta a história é um ____________________
Quem vivencia os acontecimentos do conto de fadas são as ________________________.
Geralmente, os _________________________ são narrados em ordem, isto é, em sequência, com ___________________________, ___________________________ e ________________________.
os contos de fadas,e em geral, começam com a expressão ERA UMA VEZ.
Toda narrativa organizada em parágrafos é uma narrativa em prosa.
em geral, um cono de fadas acontece em determinado lugar.
em geral, os contos de fadas têm acontecimentos mágicos e final feliz. Suas personagens são príncipes, princesas, fadas e bruxas.
quem vivencia os acontecimentos do conto de fadas são as personagens.
quem narra o conto de fadas é o narrador.
Os contos de fadas costumam começar com a expressão ______________________________
Os contos de fadas, em geral, têm personagens como _____________________, princesas, _______________________, bruxas; acontecimentos _____________________________ e final ___________________________________.
Todo conto de fadas é uma ____________________.
Todo narrativa organizada em parágrafos é uma ___________________ em _______________.
Em geral um conto de fadas acontece num certo ___________________
Quem conta a história é um ____________________
Quem vivencia os acontecimentos do conto de fadas são as ________________________.
Geralmente, os _________________________ são narrados em ordem, isto é, em sequência, com ___________________________, ___________________________ e ________________________.
Toda ________________ em quadrinhos narra acontecimentos; portanto, ela é um texto narrativo.
Geralmente as narrativas em _______________ são contadas por meio de imagens e de palavras.
Quem vive os acontecimentos da história são as ________________.
A fala é o pensamento das personagens aparecem em __________________.
E uma história em quadrinhos, os acontecimentos são apresentados em sequência, quadro a quadro, de acordo com a ______________ dos fatos.
HISTÓRIA QUADRINHOS PERSONAGENS BALÕES ORDENS
_________________________________________________________________________________
Nas histórias em quadrinhos, são usados balões para indicar a fala
ou de pensamento das personagens.
( Utilizamos este exercício para recuperação contínua, intervenção no quarto ano, mas faz parte do livro do 3º ano - Aprender e criar Letramento e Alfabetização 3)
Aaai! – grito de dor
Ah! – grito de surpresa, dor, medo, pavor ou descoberta
Ah! Ah! Ah! – risada ou gargalhada
Bah! – desagrado
Bam! – tiro de revólver
Bang! – tiro
Baroom! Baruuum! – trovões ou explosão de bomba atômica
Baw! ou buá! – choro
Bash! ou bow – queda
Bbrrzz! – sintonia de rádio
Brrr booom! – trovão
Buow! – choro
Burp! – arroto
Buzzz! bzzz! – abelha voando; cochicho
Chomp! nhoc! nhac! nhec!– mastigar
Chop! tchap! tchape! tchope! – chapinhar, patinar, chafurdar na lama
Clang!, blém!, blém! – batida em objeto metálico
Crash! Praaa! – objeto grande se chocando com outro; estouro
Crunch! croc! – mastigar torradas
Ding! dim! plim! trim! – campainha
Drip! pim! ping! plim! plic! – gota
Dzzzt! bzzzt! – vôo curto de abelha; rápido cochicho; ruído no processo da solda elétrica
Eeek! ic! – soluço
Er… Ahn … – indecisão
Gasp! Ufa! – cansaço
Glub! glub! Glub! blub! glug! – líquido sendo engolido; beber água
Grrr! – animal ou pessoa grunhindo
Gulp! glup! – engasgo
Ha! Ah! Ah! – riso de satisfação, gargalhada
Hã? Huh? hein? – interrogação
He! he! he! eh! eh! rê! rê! – risinho de satisfação
Hmmm hum… – reflexão
Honk! fom! fom! – buzina
Hoot! uuu! – vaia
Hum! – satisfação
Ih! ih! ih! ih!, ri! ri! ri! – riso ridículo
Ioo-hoo! iu-uu!, u-uu! – chamamento a distância
Ka-boom! ta-bum! – bomba
Klunk! clunc! plunc! tlunc! – ruído surdo de objeto caindo
Knock! Knock! toc! toc! – batida
Meow! miau! – miado de felino
Mmm! huuum! – satisfação; reflexão; espanto, dúvida; mente trabalhando
Mooo! muuu! – mugido de búfalo
Munch! chomp! – mastigada de animal grande
Oof! ufa! – suspiro de cansaço ou dor
Oops! upa! epa! – espanto; medo; surpresa
Ouch! ai! – grito de dor
Ow! ouch! – desabafo de dor
Pat! pat! tap! tap! – tapinha carinhoso
Plop! poc! pok! – batida em objeto oco; coaxar de sapo; perna de pau
Poof! puf! – desaparecer de repente.
Poof! puf! – cansaço
Pow! pou! – soco
Psst! – expulsar ou chamar atenção
Rat-rat-rat! rá-tá-tá! ratataaá-tá – metralhadora
Rawww! Grrr-ou! – rugido de gorila
Riiinch! – relincho
Ring! ding! – campainha tocando
Rip! – rasgando; tesoura cortando
Roar! rawww! – rugido
Sniff! fniff! chift! – aspirar, fungar; cão ou outro animal farejando uma pista
Sob! ahn! – choro
Soc! pow! sock! – porrada
Splash tchá! chuá! – pessoa ou objeto caindo na água
Splait splash! – queda na água; salto de trampolim
Splop! ploc! ploct! plop! – queda de objeto oco
Sssss! Ssss! – objeto queimando; silvo da cobra
Swat! zip! – objeto arremessado; fecho éclair
Swish! tchuf! – pistola de água; esguicho
Swooish! fuiiim! vuum! zum! – algo cortando o ar rapidamente; zunindo
Tatata! tarará! – corneta
Thud! tum! – pancada surda
Tingeling! blim-blém! blim-blom! – campainha moderna; sinos tocando
Toing! tóim! bóim! póim! – mola se desprendendo; personagem pulando
Trash! trá! pra! – objeto se partindo; lixo caindo
Trim! trim! prim! – toque de telefone
Tsk! tss-tss! – risadinha entre os dentes; desprezo; abrir uma tampa de garrafa de bebida
Ugh! Ug! – exclamação
Uh-HuH! ã-hã! – assentimento
Uhn! hã! – surpresa
Ungh! – choro
Va-voom! – objeto cortando o ar
Vop! – objeto passando rápido no ar
Vrom! brum! – arranque de carro
Wap! vap! – golpe com objeto
Whack! pow! – porrada; golpe
Whoosh! swooish! – ar sendo rasgado por objeto em velocidade
Wow! uau! – exclamação, admiração
Yeow! uai! – exclamação; espanto
Yeowtch! – exclamação
Yipe! ai! – dor
Zak! vap! – pancada, cutelada
Zap! – choque elétrico
Zing! zim! – sibilar da flecha
Zip! vuup! vap! – zunido de objeto arremessado; golpe súbito; zíper fechando
Zok! pof! tou! – pedrada na cabeça
Geralmente as narrativas em _______________ são contadas por meio de imagens e de palavras.
Quem vive os acontecimentos da história são as ________________.
A fala é o pensamento das personagens aparecem em __________________.
E uma história em quadrinhos, os acontecimentos são apresentados em sequência, quadro a quadro, de acordo com a ______________ dos fatos.
HISTÓRIA QUADRINHOS PERSONAGENS BALÕES ORDENS
_________________________________________________________________________________
Nas histórias em quadrinhos, são usados balões para indicar a fala
ou de pensamento das personagens.
( Utilizamos este exercício para recuperação contínua, intervenção no quarto ano, mas faz parte do livro do 3º ano - Aprender e criar Letramento e Alfabetização 3)
ONOMATOPEIA é a palavra que, na escrita, representa um som ou um ruido.
Aaai! – grito de dor
Ah! – grito de surpresa, dor, medo, pavor ou descoberta
Ah! Ah! Ah! – risada ou gargalhada
Bah! – desagrado
Bam! – tiro de revólver
Bang! – tiro
Baroom! Baruuum! – trovões ou explosão de bomba atômica
Baw! ou buá! – choro
Bash! ou bow – queda
Bbrrzz! – sintonia de rádio
Brrr booom! – trovão
Buow! – choro
Burp! – arroto
Buzzz! bzzz! – abelha voando; cochicho
Chomp! nhoc! nhac! nhec!– mastigar
Chop! tchap! tchape! tchope! – chapinhar, patinar, chafurdar na lama
Clang!, blém!, blém! – batida em objeto metálico
Crash! Praaa! – objeto grande se chocando com outro; estouro
Crunch! croc! – mastigar torradas
Ding! dim! plim! trim! – campainha
Drip! pim! ping! plim! plic! – gota
Dzzzt! bzzzt! – vôo curto de abelha; rápido cochicho; ruído no processo da solda elétrica
Eeek! ic! – soluço
Er… Ahn … – indecisão
Gasp! Ufa! – cansaço
Glub! glub! Glub! blub! glug! – líquido sendo engolido; beber água
Grrr! – animal ou pessoa grunhindo
Gulp! glup! – engasgo
Ha! Ah! Ah! – riso de satisfação, gargalhada
Hã? Huh? hein? – interrogação
He! he! he! eh! eh! rê! rê! – risinho de satisfação
Hmmm hum… – reflexão
Honk! fom! fom! – buzina
Hoot! uuu! – vaia
Hum! – satisfação
Ih! ih! ih! ih!, ri! ri! ri! – riso ridículo
Ioo-hoo! iu-uu!, u-uu! – chamamento a distância
Ka-boom! ta-bum! – bomba
Klunk! clunc! plunc! tlunc! – ruído surdo de objeto caindo
Knock! Knock! toc! toc! – batida
Meow! miau! – miado de felino
Mmm! huuum! – satisfação; reflexão; espanto, dúvida; mente trabalhando
Mooo! muuu! – mugido de búfalo
Munch! chomp! – mastigada de animal grande
Oof! ufa! – suspiro de cansaço ou dor
Oops! upa! epa! – espanto; medo; surpresa
Ouch! ai! – grito de dor
Ow! ouch! – desabafo de dor
Pat! pat! tap! tap! – tapinha carinhoso
Plop! poc! pok! – batida em objeto oco; coaxar de sapo; perna de pau
Poof! puf! – desaparecer de repente.
Poof! puf! – cansaço
Pow! pou! – soco
Psst! – expulsar ou chamar atenção
Rat-rat-rat! rá-tá-tá! ratataaá-tá – metralhadora
Rawww! Grrr-ou! – rugido de gorila
Riiinch! – relincho
Ring! ding! – campainha tocando
Rip! – rasgando; tesoura cortando
Roar! rawww! – rugido
Sniff! fniff! chift! – aspirar, fungar; cão ou outro animal farejando uma pista
Sob! ahn! – choro
Soc! pow! sock! – porrada
Splash tchá! chuá! – pessoa ou objeto caindo na água
Splait splash! – queda na água; salto de trampolim
Splop! ploc! ploct! plop! – queda de objeto oco
Sssss! Ssss! – objeto queimando; silvo da cobra
Swat! zip! – objeto arremessado; fecho éclair
Swish! tchuf! – pistola de água; esguicho
Swooish! fuiiim! vuum! zum! – algo cortando o ar rapidamente; zunindo
Tatata! tarará! – corneta
Thud! tum! – pancada surda
Tingeling! blim-blém! blim-blom! – campainha moderna; sinos tocando
Toing! tóim! bóim! póim! – mola se desprendendo; personagem pulando
Trash! trá! pra! – objeto se partindo; lixo caindo
Trim! trim! prim! – toque de telefone
Tsk! tss-tss! – risadinha entre os dentes; desprezo; abrir uma tampa de garrafa de bebida
Ugh! Ug! – exclamação
Uh-HuH! ã-hã! – assentimento
Uhn! hã! – surpresa
Ungh! – choro
Va-voom! – objeto cortando o ar
Vop! – objeto passando rápido no ar
Vrom! brum! – arranque de carro
Wap! vap! – golpe com objeto
Whack! pow! – porrada; golpe
Whoosh! swooish! – ar sendo rasgado por objeto em velocidade
Wow! uau! – exclamação, admiração
Yeow! uai! – exclamação; espanto
Yeowtch! – exclamação
Yipe! ai! – dor
Zak! vap! – pancada, cutelada
Zap! – choque elétrico
Zing! zim! – sibilar da flecha
Zip! vuup! vap! – zunido de objeto arremessado; golpe súbito; zíper fechando
Zok! pof! tou! – pedrada na cabeça
domingo, 26 de novembro de 2017
“Não é
apenas a representação da realidade; é também uma peça de interação entre
falante e ouvinte”
No seu Dicionário de gêneros textuais, Costa (2009, p. 53) inclui o gênero carta do leitor na categoria carta, do que se depreende que se trata de um subgênero do gênero carta, embora de natureza diversa, dadas as formas de sua realização e as intenções com que é produzido.
Carta do leitor pode ser definida como: “geralmente de opinião (argumentativa), circula em jornais e revistas, já que o leitor a envia para manifestar seu ponto de vista sobre matérias que leu” (COSTA, 2009).
A carta do leitor realiza diversos tipos de atos de fala, tais como agradecer, pedir, intimar, cobrar, elogiar, solicitar, reclamar, criticar, etc. Baseando-se em Melo (1999, p. 1), Bezerra observa que, tomada em sua perspectiva funcional-interativa, “[...] a carta do leitor é um texto que circula no contexto jornalístico, em seção fixa de revista e jornais [...] reservada à correspondência dos leitores” (BEZERRA, 2005, p. 228). Trata-se, pois, de cartas que circulam no domínio público.
Para efeito de análise, convém ter em conta o conceito de dialogismo de Bakhtin, o qual consiste nas relações que todo enunciado mantém com os outros, quer com aqueles que o precedem, quer com aqueles que projeta e que lhe servem de resposta. Assim, todo enunciado não só mantém relações com enunciados precedentes, mas também projeta enunciados-resposta futuros, que decorrem da compreensão responsivo-ativa do leitor/ouvinte.
Cabe ressaltar o caráter pessoal deste gênero, expresso no uso da primeira pessoa, que marca a presença do locutor/ autor. O arcabouço teóricometodológico da Teoria da Valoração posto a serviço do trabalho, em sala de aula, com o gênero discursivo Cartas do Leitor, contribui significativamente para o desenvolvimento da competência de leitura dos estudantes, na medida em que os orienta na prática de mapeamento não só das marcas da presença do autor, mas também das estratégias argumentativas de que ele lança mão.
Entrechos (excerto)
dos estudos
MARCAS DE VALORAÇÃO EM CARTAS DE LEITORES: A INSTANCIAÇÃO DA CATEGORIA DE AFETO Bruno de Andrade Rodriguesi
No seu Dicionário de gêneros textuais, Costa (2009, p. 53) inclui o gênero carta do leitor na categoria carta, do que se depreende que se trata de um subgênero do gênero carta, embora de natureza diversa, dadas as formas de sua realização e as intenções com que é produzido.
Carta do leitor pode ser definida como: “geralmente de opinião (argumentativa), circula em jornais e revistas, já que o leitor a envia para manifestar seu ponto de vista sobre matérias que leu” (COSTA, 2009).
A carta do leitor realiza diversos tipos de atos de fala, tais como agradecer, pedir, intimar, cobrar, elogiar, solicitar, reclamar, criticar, etc. Baseando-se em Melo (1999, p. 1), Bezerra observa que, tomada em sua perspectiva funcional-interativa, “[...] a carta do leitor é um texto que circula no contexto jornalístico, em seção fixa de revista e jornais [...] reservada à correspondência dos leitores” (BEZERRA, 2005, p. 228). Trata-se, pois, de cartas que circulam no domínio público.
Para efeito de análise, convém ter em conta o conceito de dialogismo de Bakhtin, o qual consiste nas relações que todo enunciado mantém com os outros, quer com aqueles que o precedem, quer com aqueles que projeta e que lhe servem de resposta. Assim, todo enunciado não só mantém relações com enunciados precedentes, mas também projeta enunciados-resposta futuros, que decorrem da compreensão responsivo-ativa do leitor/ouvinte.
Cabe ressaltar o caráter pessoal deste gênero, expresso no uso da primeira pessoa, que marca a presença do locutor/ autor. O arcabouço teóricometodológico da Teoria da Valoração posto a serviço do trabalho, em sala de aula, com o gênero discursivo Cartas do Leitor, contribui significativamente para o desenvolvimento da competência de leitura dos estudantes, na medida em que os orienta na prática de mapeamento não só das marcas da presença do autor, mas também das estratégias argumentativas de que ele lança mão.
Entrechos (excerto)
MARCAS DE VALORAÇÃO EM CARTAS DE LEITORES: A INSTANCIAÇÃO DA CATEGORIA DE AFETO Bruno de Andrade Rodriguesi
quinta-feira, 23 de novembro de 2017
Vale a pena estudar isto, no 4 ano ou 5 ano, leiam...
Pergunta: Qual a diferença entre o conto e a fábula?
O conto é uma forma narrativa, em prosa, de menor extensão, no sentido estrito de tamanho. Suas principais características são; concisão, precisão, densidade, e unidade de efeito. O conto precisa causar um efeito singular no leitor; muita excitação e emotividade. O conto de ação é o tipo mais comum; tem a predominância da aventura. O conto de personagens tem como objetivo retratar uma personagem. O conto de cenário prioriza o ambiente sobre o enredo e os protagonistas. O conto de ideia é um veículo de doutrinas filosóficas, estéticas e políticas. O conto de efeitos emocionais visa simular uma sensação no leitor, de terror, de pânico, ou de surpresa.
A fábula é uma história ou pequena narrativa em que os animais ou forças da natureza falam e dialogam uns com os outros como se fossem humanos. No final, há sempre uma lição ou moral a retirar. São composições literárias em que os personagens são geralmente animais, forças da natureza ou objetos, que apresentam características humanas, tais como a fala, os costumes, etc. Estas histórias são geralmente feitas para crianças e terminam com um ensinamento moral de caráter instrutivo. É um gênero narrativo que surgiu no oriente, composto por um conjunto de pequenas histórias de caráter moral. Cada animal simboliza algum aspecto ou qualidade do homem como, por exemplo, o leão representa a força; a raposa, a astúcia; a formiga, o trabalho. Quando os personagens são seres inanimados ou objetos, a fábula recebe o nome de apólogo. Tomando por base as definições descritas acima, podemos concluir que a fábula pode perfeitamente ser enquadrada como mais um tipo de conto. |
in: http://www.sitedoescritor.com.br/sitedoescritor_professor_virtual_perguntas_00187.html
tem um material bom de fábulas neste site também, ou melhor neste pdf http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_unioeste_port_pdp_rita_de_cassia_da_silva.pdf
tem um material bom de fábulas neste site também, ou melhor neste pdf http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_unioeste_port_pdp_rita_de_cassia_da_silva.pdf
in: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaskPBsvQdeSLeVGTsTTI5XYF3sXAt1t8LpjpoJMBfDzYW0vcpK46bCuYtmk93NFNsYAprdOA9EpB9zpR_ljQ6OeiZtw2HorqH8Wf8AV6DHyBnxLd6CgI9MhMUdsYUwE49Hb9jiQRqiInA/s1600/LastScan.jpg http://lereumabeleza.blogspot.com.br/2010/09/atividade-com-fabula-producao-de-texto.html
Toda fábula é uma _______________________
Quem conta a fábula é um ____________________
Quem participa dos acontecimentos da fábula são as _____________________
Para indicar a fala das personagens, usa-se _________________________
Na fábula, as personagens são, em geral ______________________
que agem como ______________________________
No final da fábula, há, geralmente, um ensinamento, uma _________________
( Utilizamos este exercício para recuperação contínua, intervenção no quarto ano, mas faz parte do livro do 3º ano - Aprender e criar Letramento e Alfabetização 3)
Quem conta a fábula é um ____________________
Quem participa dos acontecimentos da fábula são as _____________________
Para indicar a fala das personagens, usa-se _________________________
Na fábula, as personagens são, em geral ______________________
que agem como ______________________________
No final da fábula, há, geralmente, um ensinamento, uma _________________
( Utilizamos este exercício para recuperação contínua, intervenção no quarto ano, mas faz parte do livro do 3º ano - Aprender e criar Letramento e Alfabetização 3)
segunda-feira, 13 de novembro de 2017
- 1. Lei nº 10.639/03 – da qual se tornou obrigatório o ensino da história e cultura africana e afro-brasileira em todas as escolas, públicas e particulares, do ensino fundamental até o ensino médio
http://pedagogiasuzano.blogspot.com.br/2014/08/africanidade.html
apresentar para os alunos estes livrinhos
e fazer uma releitura desta imagem
http://marciacrissoares2.blogspot.com.br/p/introducao.html
africanidade, consciência negra
in: http://chc.org.br/matacuzana-o-que-e-isso-2/
http://www.companhiadascriancas.com.br/2015/08/os-encantos-da-cultura-africana.html
sábado, 11 de novembro de 2017
reescrita
REESCRITA
INTRODUÇÃO
A expressão escrita possui a sua importância e finalidades sociais. Essa se faz imprescindível nas necessidades básicas atuais. O dever da escola é formar cidadãos conscientes e críticos. A missão da língua portuguesa aparece nesse contexto como a maior responsável nessa tarefa. A visão crítica e o pensamento sobre o mundo se irão inserir na vida intelectual do aluno através da comunicação escrita e oral, por meio de argumentações, exposições e leituras sobre a realidade. Quando levamos o ensino gramatical e de análises linguísticas à sala de aula será por meio dessas modalidades. A atividade oportuna para o aperfeiçoamento da habilidade escrita é a reescrita, através de um planejamento didático que preveja o acompanhamento do professor, além disso, também são condicionantes a socialização de textos para a realização da análise linguística e a autocorreção.
O ATO DE ESCREVER
A escrita acontece quando produzimos um texto que nos servirá para um rascunho inicial. Uma boa redação vem de um rascunho, e nunca de uma primeira versão, pois será por meio de sucessivas versões que o texto será aperfeiçoado e assim obteremos um bom produto final. Com esse intuito os Parâmetros Curriculares Nacionais nos indicam o planejamento e a coordenação dos aspectos que regem uma boa redação e que o aluno provavelmente não o saberá sozinho. Essa atividade primordial já será fruto de um trabalho anterior de estudo do gênero de texto em questão. Como diz os Parâmetros Curriculares Nacionais: [...]a refacção faz parte do processo de escrita: durante a elaboração de um texto, se relêem trechos para prosseguir a redação, se reformulam passagens. Um texto pronto será quase sempre produto de sucessivas versões. Tais procedimentos devem ser ensinados e podem ser aprendidos. (PCNS, 1998, p. 77).
Para que o alunado saiba produzir certo tipo de texto se faz necessário propiciar-lhes ferramentas para a sua elaboração. Devemos oportunizar um estudo prévio acerca da estrutura do texto. Também é importante usarmos textos que sirvam de parâmetros para confeccioná-lo. Como nos sugere os Parâmetros Curriculares Nacionais: "Para uma boa parte das crianças e jovens brasileiros, a escola é o único espaço que pode proporcionar acesso a textos escritos, textos estes que se converterão, inevitavelmente, em modelos para a produção." (PCNS, 1998, p. 25).
Esclarecer os objetivos didáticos da escrita é uma alternativa conveniente à prática pedagógica. Esses objetivos terão maior alcance se houver uma finalidade concreta, por exemplo, uma exposição dos trabalhos, elaboração de um livro, jornais etc. Isso facilita o interesse da classe em realizar a atividade. A missão do professor é incentivar e não inibir, como expôs Irandé Antunes: "O professor, normalmente, tem inibido o uso da rasura, deixando passar a falsa ideia de que a palavra certa já está na primeira tentativa." (ANTUNES, 2003, p.59). O ensino de português nos dias atuais está mais voltado para a aparência da escrita, do que ensinar a escrever. Para saber escrever é preciso ter motivação. O professor, no início, pode fazer um levantamento da situação linguística do alunado, e o que representa escrever para eles. Manter o cuidado em propiciar um ambiente acolhedor, sem preconceitos e constrangimentos; e também ser responsável quanto à familiaridade dos alunos com os conteúdos.
A ANÁLISE LINGÜÍSTICA E A AUTOCORREÇÃO
Após a entrega dos trabalhos, o professor faz o papel mediador da correção e não será o único a corrigir. Para tanto é interessante marcar nos textos dos alunos pistas para a análise e a organização das ideias, sugerir o uso do dicionário e rever a estrutura do texto. Não apenas destacar erros de desvios ortográficos, pois essa tarefa resulta esquecível na maior parte dos casos se o aluno não for levado a refletir sobre ela. A ortografia será revista em plano secundário quando seguida essa proposta pedagógica. O docente pode valer-se da ação de anotar os problemas de desencadeamento de ideias, mais frequentes nos textos da classe. Sugere-se expô-las em lâminas de retroprojetor, cartazes e ou passadas no quadro. Dessa forma, a ação levará aos alunos a visualizar pendências das suas escritas. Cabe lembrar que aqui o conteúdo figura no plano principal do ato de escrever.
No momento seguinte, a classe discute como melhorar as passagens apresentadas, a fim de melhorar a estrutura dos seus textos, visto que já existiu um estudo anterior sobre isto. A autora Irandé Antunes na sua recente obra nos comprova:
Reescrita [...] corresponde ao momento de análise do que foi escrito, para aquele que escreve confirmar se os objetivos foram cumpridos, se conseguiu a concentração temática desejada, se há coerência e clareza no desenvolvimento das ideias, se há encadeamento entre os vários segmentos do texto (ANTUNES, 2003, p.56).
Para que a prática de produção de textos escritos nessa nova perspectiva obtenha bons frutos, é imprescindível que o professor liberte-se da maneira tradicional de avaliar um texto. Marcos Bagno nos aponta em sua obra Preconceito Linguístico (2003) uma reflexão sobre o olhar avaliativo do professor de português em relação ao texto: "É uma preocupação quase exclusiva com a forma, pouco importando o que haja ali de conteúdo" (BAGNO, 2003, p.131). Isto ocorre em atividades escolares de redação em que o aluno é inibido de expressar-se com criatividade, sem perceber que está lhe sendo tirado o poder da palavra, da argumentação e da criticidade, pois as normas da escrita se sobressaem acima do conteúdo, enquanto deveriam servir de apoio à boa escrita. Um texto impecável na forma não quer dizer que seja excelente em conteúdo e desencadeamento de ideias que são a espinha dorsal da redação. Esse autor nos conclui: "Isso que é educar: dar voz ao outro, encorajá-lo a manifestar-se... Sem isso, não é de admirar que a atividade de redação seja tão problemática na escola." (BAGNO, 2003, p.139).
A REESCRITA
A reescrita é o momento final do trabalho. Após todas as etapas anteriores cumpridas finalmente o texto é passado a limpo. A autocorreção deve ser observada nessa etapa, isto é, reescrever com as devidas correções e aperfeiçoamentos, por meio da elaboração de atividades que ofereçam instrumentos linguísticos (questões linguísticas e discursivas) para o aluno revisar o texto. Aqui entrarão os conteúdos metalinguísticos que devem ser estudados na respectiva série, mostrando as suas finalidades, e de que eles são um meio para a qualificação e não o todo descontextualizado, como ocorre tradicionalmente através de frases soltas, as quais só possuem finalidades didáticas e não comunicativas e sociais.
Como afirmam os autores Guedes e Souza no seu artigo: Finalmente, é preciso que o professor seja professor e examine esses textos para orientar minuciosamente as reescritas que vão qualificá-los. Orientar a reescrita não é apenas adequar o conteúdo às verdades estabelecidas da ciência nem a forma do texto ao modo consagrado de escrever [...], é principalmente levar o autor a repensar a pertinência dos dados com que está lidando [...] perguntar-se para que vai servir o que está escrevendo. (GUEDES E SOUZA, 2001, p. 149).
Os objetivos que foram prometidos no início da tarefa, nesse momento devem ser concretizados, isto é, o livro de autoria dos alunos, a feira do livro, o jornal da turma etc. Nesse instante podemos afirmar que a disciplina de língua portuguesa cumpriu a sua missão social. Como escreveu Paulo Freire um importante referencial pedagógico brasileiro: [...] somos os únicos seres que, social e historicamente, nos tornamos capazes de aprender. [...] Aprender para nós é construir, reconstruir, constatar para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e à aventura do espírito. (FREIRE, 2002, 77)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após na reflexão proporcionada pela presente pesquisa, constatamos que há muito a ser feito em prol da autonomia intelectual dos nossos alunos, os quais não estão acostumados a interpretarem e criticarem sozinhos. Isso se deve ao fato de passarem uma vida escolar afora aprendendo disciplinas e conteúdos descontextualizados. A língua portuguesa perpassa por todos os campos do conhecimento das nossas escolas. Saber argumentar na disciplina de português é a chave do raciocínio para argumentar nas demais leituras necessárias na vida. A reescrita é uma proposta que pretende auxiliar na busca dessa autonomia. Através da análise do seu próprio texto, separação dos objetos a serem questionados, resolução desses problemas, registros dos resultados e a socialização dos mesmos.
Vivemos em uma sociedade, na qual as informações são dinâmicas. Portanto devemos adequar o perfil da classe a essa perspectiva. Os alunos não podem ser mais meros agentes passivos dos conhecimentos, devem contestar, auto-avaliar, e ler sobre o mundo com compreensão autônoma.
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Irandé. Aulas de Português: encontros & interação. São Paulo: Parábola, 2003.
BAGNO, Marcos. Preconceito lingüístico: o que é, como se faz. 27 ed. São Paulo: Loyola, 2003.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
GUEDES, Paulo Coimbra, SOUZA, Jane Mari de. Não apenas o texto mas o diálogo em língua escrita é o conteúdo da aula de português. In: NEVES, Iara Conceição Bitencourt. (org) et ali. Ler e escrever: compromisso de todas as áreas. Porto Alegre: UFRGS, 2001
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO; SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL.Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental Língua Portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1998.
IN: http://blogdaspcs.blogspot.com.br/2012/10/
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