domingo, 25 de fevereiro de 2018

Hiato, ditongo, dígrafos,

A cegonha e a raposa
Um dia a raposa, que era amiga da cegonha, convidou-a para jantar. Mas preparou para a amiga uma porção de comidas moles, líquidas, que ela serviu sobre uma pedra lisa.
Ora, a cegonha com seu longo bico, por mais que se esforçasse só conseguia bicar a comida, machucando seu bico e não comendo nada. A raposa insistia para que a cegonha comesse, mas ela não conseguia, e acabou indo para casa com fome.
Então a cegonha, em outra ocasião, convidou a raposa para jantar com ela.
Preparou comidas cheirosas e colocou vasos compridos e altos, onde seu bico entrava com facilidade, mas o focinho da raposa não alcançava. Foi a vez da raposa voltar para a casa desapontada.
Fábulas Ruth Rocha


1. Na sua opinião, qual frase serviria de moral para esta fábula?
a. “Não faças aos outros o que não quer que lhe façam.”b. “Muitos padecem os bons que julgam os outros por si.”
c. "Quem muito quer nada tem.”

2. Na frase “A raposa andou fazendo pouco caso da cegonha.” Explique o sentido da expressão destacada.

3. Retire do texto:a. duas palavras monossílabas
b. duas palavras dissílabas
c. duas palavras trissílabas
d. duas palavras polissílabas

4. Marque (1) para hiato, (2) para ditongo e (3) para tritongo:
( ) serviu ( ) conseguia ( ) dia ( ) outra ( ) cheirosas


5. Coloque (DV), quando houver dígrafo vocálico e (DC), quando houver dígrafo consonantal.
( ) cegonha ( ) jantar ( ) comesse ( ) compridos ( ) cheirosas
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Ano novo...Olhe à sua volta. Sorria para
seus amigos e para aqueles que você pode
conquistar. Dê uma boa risada! Leia mais. Viaje
na imaginação. Cante uma canção. Lembre o aniversário
de seus amigos. Mude de penteado. Esteja disponível para
escutar. Retribua um favor. Admire o colorido e a beleza da
natureza. Permita-se errar. Retribua uma gentileza. Demonstre
que está feliz. Toque a ponta dos pés. Só por hoje, evite dizer:
"Não posso!”. Cante e assobie. Viva intensamente cada minuto.
Dê uma palmadinha nas suas próprias costas. Escute um
amigo. Feche os olhos e imagine as ondas do mar. Sinta
a brisa bater no rosto. Tenha bons pensamentos. Não
se isole. Seja otimista. Ajude a natureza.
Seja tolerante.
Espreguice-se.
Desperte! Ande
descalço. Diga
“Bem-vindo!” a
quem chegou.
Permita que alguém
o ajude. Agradeça!!
Saiba que não está sozinho.
Viva com “paixão”. Sem ela,
nada de grande se consegue!
(*** Autor desconhecido *** )
1) Leia com atenção:

O Negrinho do Pastoreio

Nos tempos da escravidão no Brasil, havia um fazendeiro malvado que tinha em sua fazenda escravos negros de várias idades, inclusive crianças.
Num dia frio de inverno o fazendeiro mandou um de seus negrinhos pastorear seus cavalos.
No final do tarde, quando o negrinho voltou com os cavalos, o fazendeiro disse que faltava um cavalo. Pegou o chicote e deu uma surra tão grande no negrinho que ele ficou sangrando.
O fazendeiro mandou o negrinho procurar o cavalo.
O negrinho achou o cavalo, mas ele fugiu de novo.
Ao retornar à fazenda, o negrinho encontrou o fazendeiro ainda mais irritado. Como castigo o fazendeiro deu outra surra no negrinho e o colocou em cima de um formigueiro. No dia seguinte o fazendeiro o encontrou ao lado de Nossa Senhora que o levou para o céu.

2) Responda:

a) Em que época viveu o Negrinho do Pastoreio?

b) Quem era o dono do Negrinho?

c) O que o fazendeiro mandou o Negrinho fazer?

d) Como o Negrinho foi castigado?
A ÁRVORE DE CABEÇA PARA BAIXO
(uma história da Costa do Marfim)
Nos primórdios da vida, o Criador fez surgir tudo no mundo. Ele criou primeiro o baobá, e só depois continuou a fazer tudo existir.
Mas ao lado do baobá havia um charco. O criador havia plantado o primogênito bem perto de uma região alagadiça. Sem vento, a superfície daquelas águas ficava lisa como um espelho. O baobá se olhava, então, naquele espelho d’água. Ele se olhava, se olhava e dizia insatisfeito:
— Por que não sou como aquela outra árvore?
Ora achava que poderia ter os cabelos mais floridos, as folhas, talvez, um pouco maiores.
O baobá resolveu, então, se queixar ao Criador, que escutou por uma, duas horas suas reclamações. Entre uma queixa e outra, o Criador comentava:
— Você é uma árvore bonita. Eu gosto muito de você. Me deixe ir, pois preciso continuar o meu trabalho.
Mas o baobá mostrava outra planta e perguntava: Por que suas flores não eram assim tão cheirosas? E sua casca? Parecia mais a pele enrugada de uma tartaruga. E o Criador insistia:
— Me deixe ir, você para mim é perfeito. Foi o primeiro a ser criado e, por isso, tem o que há de melhor em toda a criação.
Mas o baobá implorava:
— Me melhore aqui, e um pouco mais ali…
O Criador, que precisava fazer os homens e os outros seres da África, saía andando. E o baobá o seguia onde quer que ele fosse. Andava para lá e para cá. (E é por isso que essa árvore existe por toda a África).
O baobá não deixava o Criador dormir. Continuava e continuava, e continuava sempre a implorar melhorias.
Justo a árvore que o criador achava maravilhosa, pois não era parecida com nenhuma outra, nunca ficava satisfeita! Até que, um dia, o Criador foi ficando irritado, mas muito irritado, pois não tinha mais tempo pra nada. Ficou irado mesmo. E aí então se virou para o baobá e disse:
— Não me amole mais! Não encha mais a minha paciência. Pare de dizer que na sua vida falta isso e aquilo. E cale-se agora.
Foi então que o Criador agarrou o baobá, arrancou-o do chão e o plantou novamente. Só que dessa vez… foi de ponta cabeça, para que ele ficasse de boca calada.
Isso explica sua aparência estranha; é como se as raízes ficassem em cima, na copa. Parece uma árvore virada de ponta cabeça!
Até hoje dizem que os galhos do baobá, voltados para o alto, parecem braços que continuam a se queixar e a implorar melhorias para o Criador. E o Criador, ao olhar para o baobá, enxerga a África.
LIMA, Heloisa Pires. A semente que veio da África. São Paulo: Salamandra, 2005. p. 14-17.
http://www.slideboom.com/presentations/154938/Ci%C3%AAncias---4%C2%BA-ano----Respira%C3%A7%C3%A3o%2C-circula%C3%A7%C3%A3o-e-excre%C3%A7%C3%A3o